CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

Nossa História

Lançamento do Comitê no Auditório da FENAE

A experiência dos Comitês Populares, que foram constituídos para lutar pela liberdade do presidente Lula, injustamente preso por 580 dias, deixaram um grande legado: organização, articulação, militância, diálogo, formação. Os Comitês mostraram que havia resistência, no Brasil e no exterior. A vigília Lula livre foi uma chama de esperança, resistência e solidariedade, inspiração e exemplo para a militância em todo país.  No Distrito Federal foi constituído o Comitê DF Lula livre, no período de 2018 e 2019, fase muito rica e de enorme aprendizado.

Esta experiência foi trazida para as cartilhas que foram produzidas pelos movimentos populares e pelo PT para orientar o trabalho para 2022. O convite foi para nos organizarmos em comitês por categoria, bairro, comunidades religiosas, onde fosse possível. Juntar 5, 7 pessoas e debater um projeto para o país e contribuir para a campanha eleitoral. Os comitês como um instrumento de diálogo. 

Daí veio a pergunta, onde seria possível atuar na perspectiva da construção de um projeto popular, que restabeleça a dignidade para a classe trabalhadora, que denuncie e organize a luta contra a destruição de nossa gente e nossos biomas, contra a fome que assola nosso povo e que destrói as infâncias, que denuncie e crie políticas públicas contra o racismo estrutural, contra o encarceramento de nossa juventude pobre, negra e periférica? Por onde (re)começar, ainda mais depois de dois anos terríveis da pandemia? 

Vários colegas e aposentados (as) buscavam contribuir de alguma forma diante da pilhagem que assolava a CAIXA, com a produção de artigos e participação em lives, viram que o caminho era esse. Assim, ocorreu uma primeira reunião, no dia 09 de março, organizada pela ex-presidenta da CAIXA e empregada aposentada, Maria Fernanda Ramos Coelho e que contou com nove pessoas. Segundo Maria Fernanda “daí nasceu a ideia de criação do Comitê Popular de Luta em Defesa da CAIXA. O grupo se reuniu num sábado à tarde, na perspectiva de criar o Comitê como um instrumento de diálogo com as e os trabalhadores e trabalhadoras da CAIXA e construir um projeto para CAIXA, para o Brasil.  O desafio então seria identificar ações táticas e conteúdos que dessem sustentação a essa estratégia, qualificando o debate e discutindo a CAIXA como um bem público.“

No dia 04 de abril foi realizado o lançamento oficial do Comitê, em formato híbrido e presencial, no auditório da FENAE, em Brasília.

O evento de lançamento contou com as presenças da deputada federal Erika Kokay (PT-DF); da presidenta da Caixa entre 2006 e 2011, Maria Fernanda Ramos Coelho; sa representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Maria Rita Serrano; so presidente do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, Kleytton Morais; sa diretora de políticas sociais da Fenae, Rachel de Araújo Weber; Da ex-vice presidenta da CAIXA, Clarice Coppeti; Do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) do Distrito Federal, Jacy Afonso; além de funcionários e ex-funcionários da CAIXA.

De lá para cá novas pessoas foram agregadas ao grupo, o que permitiu ainda mais pluralidade e debate. Esses ingredientes resultaram na construção e implementação de um planejamento estratégico, que resultou em diversas ações nas ruas e nas redes durante todo o ano de 2022.

Em junho de 2022, o Comitê realizou o seminário  CAIXA: um bem público na Vida das Pessoas, em parceria com o Sindicato dos Bancários do DF, FENAE e Reconta aí. Durante quase quatro horas foram debatidos temas estruturantes para o futuro da empresa, definidos neste primeiro Seminário realizado pelo Comitê.

Paralelamente, o Comitê também estruturou seu perfil nas Mídias Sociais, construiu seu site, organizou grupos e listas de discussão em aplicativos de mensagens e por e-mail a passou a produzir com constância conteúdo único, inédito e exclusivo, voltado para defender e combater o processo de pilhagem da CAIXA. Já foram produzidos mais de 100 notícias e artigos desde então.

A estratégia tem se revelado acertada e em dezembro de 2022 o Comitê alcançou cerca de 9.000 seguidores em suas Mídias Sociais e mais de 14.000 visualizações das suas publicações no site.

O Comitê continuará atuar de forma aberta e plural de acordo com as definições dos Comitês Populares de Luta, fomentando a reflexão e o debate com os empregados e sociedade civil, com atividades de campanha nas ruas e nas redes.