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Eleições Municipais: a importância de não eleger candidaturas que defendem o fascismo

Uma tragédia sem precedentes afetou grande parte dos municípios gaúchos no início deste ano. As enchentes levaram a vida de dezenas de brasileiros e também casas, animais, plantações e bens. O desastre criou uma corrente de solidariedade que mobilizou artistas, médicos, veterinários e pessoas de todas as classes sociais de Norte a Sul do Brasil. 

Contudo, o uso político dessa imensa tragédia revelou que a ultradireita não tem escrúpulos. Diversos municípios geridos por prefeitos bolsonaristas atuaram contra a própria população, boicotando os programas emergenciais do governo federal. Em 11 de maio, por exemplo, 375 dos 445 municípios em estado de calamidade no Rio Grande do Sul não haviam solicitado ao governo federal os recursos destinados à compra de água, combustível, comida e colchões destinados a socorrer desabrigados. 

Esse é o primeiro dos motivos que revela a necessidade urgente de eleger candidatos e candidatas que priorizem a população acima de disputas políticas, que tenham um projeto político consistente e saibam como gerir um município.

 

Candidatos fascistas às prefeituras imitam parlamentares da Câmara dos Deputados 

 

O segundo motivo é um exemplo que vem da Câmara dos Deputados. Não é segredo que a Casa presidida por Arthur Lira vive em pé de guerra contra o governo federal por mais verbas para gastar.

Herança de Bolsonaro, o Orçamento Secreto deu poder aos deputados para fazer jorrar obras, muitas vezes absurdas, em suas bases eleitorais, às custas de políticas públicas que beneficiariam todo o País.

Sempre antes de votações importantíssimas para o Estado, parlamentares pressionam o governo por cargos e benesses. É quase como a cobrança de um pedágio para deixar o Brasil funcionar. 

Um tipo de conduta que obriga o governo a sacrificar grande parte de seus planos buscando construir a governabilidade. 

 

O voto em palhaços destrói a democracia

 

O terceiro motivo é o voto em candidatos que se dizem apolíticos, ou gestores ou ricos que sabem o que fazem.

Sem conhecer a administração pública e com um compromisso maior com os amigos financiadores de campanha do que com as cidades, esse tipo é historicamente responsável por atrocidades contra a coisa pública.

Superfaturamentos, licitações viciadas, entrega de postos chave da prefeitura a pessoas com interesses comerciais contrários ao serviço público dentre outras aberrações são comuns.

Ao sair, costumam deixar as prefeituras em péssimo estado financeiro e obras faraônicas paralisadas, juntando ratos e comendo o erário.

 

O futuro é agora e exige responsabilidade dos eleitores e eleitoras

 

Na eleição deste ano, a população terá oportunidade de eleger prefeitas ou prefeitos e uma câmara de vereadores em cada um dos mais de 5.500 municípios brasileiros. Políticos capazes de, em parceria com o governo federal, levar programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Programa de Aquisição de Alimentos, Farmácia Popular, entre tantos outros, para as suas cidades.

O Brasil, e os brasileiros, precisam se beneficiar das políticas públicas elaboradas pelos melhores especialistas. Isso só se faz com prefeituras e vereadores comprometidos com fazer com que esses programas cheguem nas cidades, por mais distantes que estejam dos grandes centros. 

A exemplo da Câmara dos Deputados, é preciso eleger legisladores comprometidos com o projeto das cidades. A saída para cidades mais inclusivas, acolhedoras e boas pra se viver é eleger prefeitas e prefeitos progressistas e vereadoras e vereadores que governem no interesse do desenvolvimento e do bem-estar da população.