Há um mês, a Caixa deu início ao pagamento da primeira parcela do benefício Pé-de -Meia. O programa, idealizado pelo Governo Federal, prevê um incentivo financeiro para auxiliar estudantes de ensino médio de baixa renda a concluir a etapa de estudos.
O Brasil jamais teve outro programa assim, agora serão 3,7 milhões de jovens que ao final dos 3 anos do ensino médio poderão recebem R$ 9.200,00 . Contudo, essa inovação, assim como tantas outras desenvolvidas também pelo governos Lula, só foi possível porque a Caixa é pública e tem um trabalho de excelência.
O pagamento de benefícios sociais é parte do DNA da Caixa, que nos últimos 21 anos já geriu o Bolsa-Família, o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Atleta, o FIES, e, agora, o Pé-de-Meia.
Como funciona e quais os objetivos do Pé-de-Meia
A Caixa foi escolhida como banco responsável pela abertura de conta para os estudantes indicados pelo Ministério da Educação. Estes estudantes provêm de famílias cadastradas no CadÚnico, devem estar matriculados na rede pública de educação e precisam de uma frequência escolar de pelo menos 80%, participação nos exames obrigatórios e a conclusão do ano letivo com aprovação.
O programa funcionará com pagamentos diferentes para cada etapa vencida pelo estudante.
● Incentivo Matrícula – no valor de R$ 200 pago em uma parcela anual;
● Incentivo Frequência – R$ 1.800 por ano, pagos em nove parcelas;
● Incentivo Conclusão – R$ 1.000 que serão depositados anualmente após a aprovação do estudante em cada ano letivo, totalizando R$ 3.000. Este valor fica retido e só pode ser sacado após a conclusão do ensino médio;
●Incentivo Enem – R$ 200 a ser pago em uma parcela.
Os desafios dos programas sociais para a Caixa
O primeiro ano de implementação de um novo programa social é sempre um desafio para os empregados. No caso do Pé-de-Meia, foi ainda maior, pelo público a ser atendido ser formado, principalmente, por adolescentes que passam a ter a primeira experiência com um banco.
Mas, para além da primeira vez dos beneficiários, a Caixa contou ainda com outros desafios. A diminuição no quadro de funcionários promovida nos governos Temer/ Bolsonaro, a falta de investimento na estrutura das agências, a carência de uma política de valorização da TI, a falta de estratégia eficiente de comunicação que conseguisse chegar aos estudantes e suas famílias, bem como ausência de planejamento que subestimou o atendimento aos clientes, dentre outros, geraram cenas lamentáveis.
Do pagamento da primeira parcela do programa, entre o final de março e o início de abril, até o pagamento da segunda parcela, que começou no dia 25 de abril, o cenário mudou, graças ao compromisso e postura dos empregados, que identificaram as principais demandas, entenderam os gargalos e, de maneira proativa , conseguiram solucionar os problemas.
Mais uma vez a Caixa está colaborando para a transformação do Brasil. Usando a expertise adquirida com os programas sociais anteriores, a Caixa está atendendo uma importante demanda do Estado: ajudar a evitar a evasão dos estudantes no ensino médio.
Inegavelmente a Caixa vem colaborando com a mudança da “cara” do País. Um país que saiu de 3,5 milhões de estudantes universitários em 2002, para 9,5 milhões no final de 2033, de acordo com o Censo da Educação Superior. Um país que universalizou o ensino médio, mas ainda não conseguiu evitar que os alunos tenham que sair da sala de aula para trabalhar.
O Pé-de-Meia é mais um degrau na construção da Educação que o Brasil e os brasileiros merecem. Um degrau que quando superado, erguerá toda a sociedade.