Em novo ataque, centrão bolsonarista faz nova investida e quer emplacar braço direito da gestão passada na direção da Caixa
Com o objetivo de ampliar suas bases políticas, o Centrão, por meio de um de seus vários partidos aliados, o Partido Progressista, tem exigido a troca da Presidente Rita Serrano, por um nome indicado pelo seu partido (PP) e, consequente, trocas nas vice-presidências. Impressionante falar em exigências, uma vez que, a todo instante, surge um nome diferente e posições antagônicas das bases desses partidos.
Desde abril, a imprensa sistematicamente tem noticiado nomes, das mais diversas correntes do Centrão, para alternância do cargo, com objetivo de tornar a Caixa um mero instrumento de poder. A Caixa deve estar a serviço das políticas do estado brasileiro!
Agora, o nome da semana atende por Danielle Calazans, ligada à Pedro Guimarães e Paulo Guedes. Trata-se de nome requentado como nova opção, pois essa indicação tinha sido apresentada nas mídias no início de agosto.
Porém, Daniela Calazans, quando agente de primeira hora da gestão Bolsonaro, participou da execução, em plena campanha eleitoral, do avanço da concessão do Microcrédito e do Consignado Auxílio que tantos prejuízos financeiros e de imagem trouxeram para o banco. Paralelamente, em nenhum momento houve a preocupação com a prática de usar a Caixa de forma eleitoreira ao implantar a política de crédito para mulheres sem se preocupar com a emancipação econômica delas, para o evidente endividamento, prejudicando equilíbrio financeiro da Caixa. A preocupação era unicamente ajudar Bolsonaro.
A proposta indecorosa do Centrão é tentar legitimar, a todo custo, a indicação de uma empregada Caixa e supostamente com apoio da categoria bancária. É isso mesma produção?
O Comitê Popular em Defesa da Caixa, vem a público dizer que se mantém alerta e unido em defesa da Caixa pública e registra seu repúdio à tentativa de neoliberais, privatistas e golpistas, de assumir cargos de direção na empresa.
Não basta ser mulher e/ou funcionária da Caixa, é preciso ter compromisso com o povo brasileiro e com a Caixa pública, forte e perene. Por isso, a Caixa, que está sendo arduamente reconstruída, não pode virar moeda de troca política.
A luta continua. “Nenhum passo para trás”.
O novo nome do Centrão para comandar a Caixa | VEJA (abril.com.br)
Ciro Nogueira promete criar dificuldades para PP aderir à base de Lula (gazetadopovo.com.br)