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R$ 10 milhões de prejuízo: assédio da gestão Bolsonaro segue fazendo estragos na Caixa

O governo Bolsonaro segue trazendo prejuízos à Caixa Econômica Federal, e dessa vez, um prejuízo milionário: R$10 milhões. Esse é o valor do acordo que o banco fechou com o Ministério Público do Trabalho (MPT) pelos processos de assédio sexual e moral cometidos contra empregados da instituição pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães. 

 

A informação, tornada pública pelo portal Metrópoles na semana do Dia Internacional da Mulher, desperta sentimentos conflitantes. Se por um lado é justa a compensação financeira das vítimas de Guimarães, por outro, é injusto que esse valor saia dos cofres da instituição e não exclusivamente do bolso do assediador. 

 

Ainda segundo a reportagem, o MPT pediu à Caixa R$300 milhões de indenização por danos coletivos pela omissão na apuração dos diversos casos de assédio moral e sexual que vieram à tona em junho de 2022. Por volta do final de outubro do mesmo ano, a Corregedoria da Caixa publicou um relatório confirmando indícios das práticas:

 

“…abuso do poder hierárquico, atitudes constrangedoras, comportamento agressivo, tratamento ríspido, submissão de empregados a práticas de humilhação e vexame. Os relatos expõem uma gestão pautada na cultura do medo, comunicação violenta, insegurança, manipulação, intransigência e permissão ao assédio…”

 

A gestão Bolsonaro,  foi extremamente danosa à Instituição, dilapidou o patrimônico público com as  vendas sucessivas de subsidiárias, cujos recursos eram alardeados como lucro,   a utilizou eleitoralmente, no caso dos empréstimos consignados para beneficiários do Auxilio Brasil. Com a queda do presidente assediador,  5 Vice presidentes foram demitidos na sequência por conta de denúncias e  apurações, via MPT. O curioso, que não causa surpresa,   é que a seleção destes ditos “ profissionais” demitidos  era realizada por uma tal consultoria de mercado,  o tal mercado que coloca seus administradores para garantir que os bens públicos fiquem a serviço da sempre  superica  minoria  do país e que só agrava as desigualdades econômica  e sociais do páis.

 

Os empregados da Caixa,    discutem nos  diversos grupos  e fóruns da Empresa,  a forma  de recuperar estes recursos  sugerem que o banco acione a justiça para fazer com que Pedro Guimarães tenha que ressarcir a instituição pelo prejuízo e não só, pelos danos à imagem do banco também.

 

Já há inclusive uma discussão sobre quais instrumentos jurídicos poderiam ser utilizados para sanar a injustiça: Ação de Regresso? Bloqueio de Bens? – Se depender dos empregados da Caixa,  Guimarães deve pagar tim tim por tim tim todo o dano causado aos seus colegas a à Caixa.