O velho ditado popular nos ensina: “a venda das galinhas acaba com a produção dos ovos”
Durante o governo Bolsonaro a CAIXA diminuiu em vez de crescer. Isto ocorreu por conta da venda de diversas subsidiárias, e que inflaram o lucro da empresa.
Os altos lucros obtidos em 2019 – R$ 21,1 bilhões -, 2020 -R$ 13,2 bilhões – e 2021 -R$ 17,3 bilhões – foram alcançados às custas da venda de ativos e da abertura de capital das empresas subsidiárias. Ou seja, o banco diminuiu ao invés de crescer.
Em 2019, por exemplo, mais de R$ 15,5 bilhões do lucro obtido foi relativo à venda de ativos. Somente em ações da Petrobras que a Caixa detinha, foram vendidos R$ 7,3 bilhões. Ou seja, sem a venda de ativos, o lucro do banco seria de R$ 5,6 bilhões.
E a política privatista de Bolsonaro, Paulo Guedes e Pedro Guimarães não parou por aí. Áreas estratégicas da empresa passaram para a iniciativa privada: somente na CAIXA Par foram R$5 bilhões de desinvestimento. Some-se a isso, a diminuição da operação de programas sociais, por conta da diminuição de orçamento do governo, como Prouni, Minha Casa Minha Vida, Fies, dentre outros, e tem-se uma visão do tamanho da reestruturação necessária para que a Caixa volte a atuar como o maior banco público do Brasil.
Um banco público que priorize os pequenos ao inves dos grandes. O caso das Americanas, por exemplo, mostra que grandes empresas, com forte imagem junto ao mercado financeiro, podem gerar dores de cabeça maiores do que operações de crédito aos pequenos. Espera-se que a gigante do setor de e-commerce dê um calote da ordem de R$ 15,2 bilhões. A dívida se divide entre R$ 4,3 bilhões ao Itaú Unibanco, R$ 5,2 bilhões ao Bradesco, R$ 3,6 bilhões ao Santader, R$ 1,6 bilhão ao Banco do Brasil e R$ 500 milhões à Caixa. Valores altíssimos que podem impactar no balanço dos 5 maiores bancos do país.
O Presidente Lula já apontou diversas vezes que a CAIXA é uma importante instituição do Estado para auxiliar no desenvolvimento econômico do País e na operação de programas sociais. No mesmo sentido, a presidenta da Caixa afirmou que a política de privatização via fatiamento do banco não terá prosseguimento, bem como o assédio como forma de gestão sobre os empregados.
A Caixa, no novo governo retoma seu papel de agente público a serviço da população brasileira, trabalhando sua politica de crédito para a geração de mais empregos e a inclusão social das famílias na construção de comunidades saudáveis e sustentáveis.