CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

Minha Casa Minha Vida - (Foto: Ricardo Stuckert)

Minha Casa Minha Vida volta com força total, retoma faixa 1 e inaugura mais de 3 mil casas essa semana

Recomeçando um ciclo interrompido pelo golpe contra Dilma Rousseff, Lula voltou à Bahia – estado em que fez as últimas entregas do Minha Casa Minha Vida (MCMV) de sua gestão – para entregar residências cuja construção estava parada desde 2016. A entrega marcou a retomada do (MCMV) principalmente para as famílias de menor renda. 

 

Junto a Lula, esteve presente Rita Serrano, presidenta da Caixa, que destacou o papel do banco público como agente de políticas públicas e denunciou o descaso da gestão anterior que deixou inúmeras obras do programa, inclusive a que estava sendo inaugurada, paradas. No mesmo sentido, denunciou que a má gestão anterior, comandada por Pedro Guimarães durante o maior período, prejudicou as famílias e trouxe prejuízos financeiros para o governo.

 

Prioridades do governo 

 

Conforme anunciado por Lula no evento realizado em Santo Amaro (BA), a prioridade das entregas da nova fase do MCMV será a faixa 1 – composta por famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640 – que foi completamente abandonada nas gestões Temer e Bolsonaro. 

 

Contudo, a classe média não deixará de ser contemplada. Haverá a retomada da construção de empreendimentos para as faixas 2 – famílias com renda bruta mensal de R$ 2.640 a R$ 4.400 e 3 – famílias com renda bruta mensal de R$ 4.400 a R$ 8 mil.

 

As mudanças dessa nova fase

 

Embora Lula tenha prometido varandas na nova fase, o grande diferencial dos novos projetos serão a acessibilidade para pessoas com deficiência e a sustentabilidade ambiental. Temas que incidem frontalmente no bem-estar das famílias e ainda podem render economia no orçamento doméstico. 

 

Há ainda um debate importante sobre o tamanho dos empreendimentos e a sua localização nas cidades, principalmente para que as pessoas tenham acesso aos serviços públicos, aos equipamentos urbanos e proximidade com o trabalho. 

 

Para tanto, a solução encontrada foi não somente criar grandes conjuntos habitacionais, mas também financiar unidades habitacionais, novas ou usadas. Além de melhorias em lotes e a provisão de lotes urbanizados. 

 

Geração de trabalho, renda e desenvolvimento da cidadania

 

Prevê-se a contratação de cerca de 2 milhões de obras até o fim do mandato de Lula, quase metade do déficit habitacional calculado por especialistas como os urbanistas Nabil Bonduki e Ermínia Maricato.

A construção dessas obras promete reaquecer o mercado da construção civil e é uma excelente oportunidade para fomentar a participação social dos beneficiários. Essa última, uma questão fundamental tanto para a adequação das moradias à realidade de cada cidade, quanto para fomentar a cidadania.