Da Redação
No último domingo de outubro, encerrada a apuração com a vitoriosa candidatura de Lula, o oficialmente presidente eleito fez um discurso de vitória em que agradecia os apoios e deixava evidente suas prioridades. E para todos que passaram quase quatro anos vendo o desmonte e a destruição do patrimônio cultural e ambiental do Brasil, a fala de Lula foi uma salvação! Um respiro de alívio e um sopro de esperança!
A fala do presidente eleito é completa na perspectiva da agenda da sustentabilidade: o combate à fome, à miséria, à desigualdade, a luta por uma transição climática justa, o desenvolvimento da educação como ferramenta central de transformação das pessoas e de seus mundos, cultura e lazer como caminhos de resgate, libertação e afirmação de valores coletivos, locais e nacionais.
Ninguém fica para trás é um dos lemas da Agenda 2030 dos ODS da ONU e a fala de Lula incorpora evidentemente este compromisso. Ao dizer não à precarização do trabalho, sim à ciência e à educação para qualificação e formação de pessoas com competências atuais para os desafios deste século que já temos atrasos para recuperar.
Ao dizer sim ao empreendedorismo por vocação como forma de inclusão e mudança socioeconômica e proximidade e valor pelas causas socioambientais do país em todos os setores ao invés do negócio descolado de uma agenda cidadã, que emprega precariamente, que sonega, que polui e que mata.
Lula nos apresentou uma agenda de esperança e de transformação sistêmica, ao enaltecer o poder transformador do cooperativos, das políticas de estado para desenvolvimento local sustentável e da necessária parceria com as milhares de prefeituras brasileiras.
Participação genuína, inclusão ampla, solidariedade humana, regeneração e conservação da natureza são os quatro valores que soaram alto no discurso de vitória de Lula, vitória da Natureza, vitória da Democracia, vitória da Humanidade, vitória do Futuro melhor e que se constrói HOJE!
E essa vitória não foi só para nós no Brasil, compreendendo o peso do nosso país na agenda da Sustentabilidade, dia seguinte ao discurso, Noruega e Alemanha sinalizaram o retorno dos investimentos de impacto e direcionados à sustentabilidade ao Brasil ano que vem quando as condicionantes exigidas desde 2019 terão a chance de serem adotadas.
A Caixa tem uma história inegável com esses quatro valores, quatro diretrizes que tem tudo a ver coma empresa e que poderemos expandir, instalar e consolidar por todo o Brasil. E criando, hoje, o futuro sustentável, digno e humano que queremos.
Lula na COP:
Presente hoje na COP 27, Lula anunciou que o Brasil abandonará a época do negacionismo ambiental e ressalta que o combate às mudanças climáticas passa pela luta contra a desigualdade e a fome. Convidado a participar da COP 27, a conferência sobre o clima realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Egito, Lula fez um aguardado discurso no qual avisou que “o Brasil está de volta”.
“Estou hoje aqui para dizer que o Brasil está pronto para se juntar novamente aos esforços para a construção de um planeta mais saudável”, anunciou logo no início de sua fala.
E, em seguida, detalhou sua visão de um planeta saudável: “Um mundo mais justo, capaz de acolher com dignidade a totalidade de seus habitantes – e não apenas uma minoria privilegiada”.
O presidente eleito do Brasil defendeu que o combate às mudanças climáticas passa necessariamente pela luta contra a desigualdade. “Ninguém está a salvo. A emergência climática afeta a todos, embora seus efeitos recaiam com maior intensidade sobre os mais vulneráveis. A desigualdade entre ricos e pobres manifesta-se até mesmo nos esforços para a redução das mudanças climáticas”, ressaltou.