CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

Um chamamento à razão aos colegas e aposentados

Vamos agora caminhar por mais alguns poucos dias

por um caminho que chega a uma encruzilhada

 

 

Aos colegas e à Caixa

Saudações a todos e todas, que, como eu, amam a Caixa!

Trabalhei por 32 anos na Caixa, até me aposentar, em 2020. Portanto, vivi o antes, o durante e o depois dos governos do PT. Mesmo depois de ter saído no plano de incentivo à aposentadoria, nunca consegui deixar de acompanhar as coisas na empresa. Continuei me informando através da vasta relação de amigos que fiz nesta grande empresa, pelo Brasil afora. É aquela coisa: “eu saí da Caixa, mas a Caixa não saiu de mim”. Falo isso com muito orgulho, pois eu amo essa instituição. Me considero um privilegiado, pois, como consultor regional de marketing, consegui conhecer nosso país de Norte a Sul; e a empresa desde um simples PAB até a Matriz, em Brasília.

Todas estas minhas colocações são para falar que minha experiência profissional e de vida, me permitem dizer que, tanto na Caixa quanto no nosso país, tivemos entre 2003 e 2016 um crescimento e uma evolução poucas, ou nenhuma vez, vistos. Tenho formação em ciências econômicas, antes de passar no concurso da Caixa, trabalhei por cinco anos como economista. Por isso sempre fiz acompanhamento de índices socioeconômicos. Pode-se não gostar do Lula ou do PT, mas deixando os preconceitos de lado e partindo para uma análise fria, basta levantar esses índices, que fica fácil de entender o que estou falando.

Quando passo a olhar o que vivemos de 2016 para agora, é muito fácil observar a involução e deterioração social, econômica e, principalmente, moral. Chegamos ao ponto de eclodir o escândalo dos assédios sexual e moral perpetrados pela gestão do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Isso sem falar no desmonte da estrutura da empresa, que deixou de ser um agente de desenvolvimento social e econômico.

Sendo assim, convido os colegas a uma reflexão sobre a situação que estamos vivendo. Vamos colocar a razão a frente dos demais sentimentos. Chegou o momento de fazer a mudança, não haverá outra oportunidade e esse momento é o dia 30/10, sob o risco de afundarmos ainda mais o país e a Caixa. Na lama nós já estamos. Vamos agora caminhar por mais alguns poucos dias por um caminho que chega a uma encruzilhada, nela tem uma urna e esta vai definir quem somos como pessoa, como empresa e como nação.