CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

Gestão Bolsonaro da CAIXA “inova” e agora cliente tem que suportar fila virtual

A pressa em distribuir bondades à custa do Tesouro e do uso descarado das

empresas públicas não tem limites no governo Bolsonaro

 

Hoje tivemos mais um exemplo da desesperada estratégia de Bolsonaro de tentar se reeleger e a Caixa foi novamente utilizada, agora com antecipação do auxílio Brasil e do Consignado do Auxílio, às pressas. Como esperado, mais uma vez os cidadãos foram penalizados: primeiramente pela taxa de juros exorbitante da operação, de 3,5% ao mês, para um público já vulnerável e que fez com que até mesmo os bancos privados se recusassem a participar dessa “agiotagem” moderna.

Em segundo lugar, o périplo para conseguir o “benefício” que, futuramente se transformará em Cavalo de Troia para as finanças das famílias, quando chegar a hora do pagamento das prestações. Não é nada fácil. Além de enfrentar volumosas filas nas agências em todo o país a gestão Bolsonaro instituiu um “fila virtual” no Caixa Tem, que praticamente desestabilizou o aplicativo frente ao grande número de acessos. A imprensa noticiou que até mesmo o site do banco sofreu instabilidade.

Está aí mais uma prova de como tudo na gestão Bolsonaro na Caixa funciona na base do improviso e sempre às custas do suor dos empregados da Rede, dos gestores e técnicos de carreira das áreas de TI, canais e da Rede. São trabalhadores aguerridos, obrigados a suportar forte carga emocional, sempre atuando no sacrifício e obrigados a varar finais de semana e a jornada de trabalho em entregas sempre com curtíssimo prazo. E ainda obrigados a levar a culpa e serem ameaçados com a perda de funções pela alta gestão da empresa.

Esse improviso da alta gestão, ainda mais acelerado às vésperas da eleição, cobra assim, um preço alto da boa-fé dos cidadãos brasileiros, da saúde mental dos empregados e da sustentabilidade econômica e da imagem e credibilidade da CAIXA. Prova também que o discurso da atual gestão de respeito aos empregados não durou uma implantação mais robusta no Caixa Tem.

Quem diria que a Caixa criada para ser o Porto Seguro das classes menos favorecidas passasse por tal desvirtuamento de suas atividades. A empresa está sendo esgotada, exaurida pelas manobras eleitorais

Para nosso alento, falta pouco para elegermos Lula e voltarmos a ter uma gestão que pense a sustentabilidade da Caixa e a saúde mental dos seus empregados.