CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

A importância da arte em tempos de aprisionamento mental

Da Redação

 

A arte nos faz sair da rotina, nos traz leveza e nos faz fantasiar, ir ao encontro das diversas formas de dialogar sem limites, sentir estímulos transbordantes no corpo e na alma. Arte é repor energias e respirar o novo, novas percepções.

Os talentos estão em todas as classes sociais, idades, culturas e segmentos. A arte resgata e fortalece nossa cidadania, traz mudança para a vida das pessoas.

A arte depende da cultura para se expressar e o Brasil conta com a CAIXA Cultural para proporcionar ao povo brasileiro acesso a todas as dimensões: leveza, fantasia, sentir estímulos, novas percepções, busca do equilíbrio físico e mental. Considerando isso, o fortalecimento da cultura e o acesso a ela são pilares fundamentais para a sociedade.

A CAIXA Cultural sempre foi referência de espaço cultural no país, por conta da seleção pública anual de projetos culturais nas áreas de artes visuais, teatro, dança, música, mostras de cinema, palestras, encontros, cursos, oficinas e lançamentos de livros. Todas essas formas de linguagem fazem parte da pauta nos espaços da Caixa Cultural de Brasília, Curitiba, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador.

A CAIXA, empresa 100% pública, é agente das políticas públicas do governo federal, socialmente responsável, que estimula a inclusão, cidadania e também atua na arte-educação. Nos governos Lula e Dilma, o investimento da CAIXA na área cultural concretiza-se  com abertura das Caixas Culturais em Curitiba, em 2004, em Fortaleza e Recife em 2012. Em 2006, intensificando a bem-educação foi criado o Projeto Educativo Gente Arteira, para atendimento ao público de todas as idades e segmentos, por meio de atividades lúdicas e educativas relacionadas, visitas mediadas às exposições em cartaz na programação, workshops, oficinas e cursos.

Atualmente, o Brasil passa por sérios cortes na cultura, e a CAIXA também sentiu o desmonte da área cultural com a falta de investimento e as diretrizes preconceituosas do governo federal.

Muito antes da necessidade de fechamento dos espaços públicos por conta da pandemia, a Caixa Cultural já agonizava com falta de programação. De 2019 para cá, a pauta desses espaços diminuiu mais e mais até quase se anular, enquanto outros centros culturais reforçaram suas programações proporcionando arte e lazer ao público nos tempos mais difíceis.

O fechamento dos espaços culturais, por segurança e atendimento às orientações da OMS, também atingiu artistas e todo aparato humano que faz a arte acontecer; trabalhadores das retaguardas foram atingidos financeiramente.  A arte gera renda, gera trabalho e comprometidos com este segmento, alguns deputados apresentaram os Projetos de Lei Complementar (PLC) 73/2021, Lei Paulo Gustavo, e o PL1518/21, Lei Aldir Blanc.

A primeira, tem como com objetivo contribuir para que as trabalhadoras e os trabalhadores do setor cultural no país tenham condições de superar os efeitos da pandemia de Covid-19; a segunda, institui a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, com repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios para ações no setor, as duas foram vetadas por Bolsonaro.

Como diz a música , “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte, a gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte…”; destruir a cultura é a destruição da educação como um todo. O extermínio e ausência de incentivo à cultura é programa consciente, é deliberativo, é ideológico, é propósito do governo Bolsonaro.

E agora, de repente, a Caixa resolveu reinaugurar os espaços da Caixa Cultural Rio de Janeiro. Será mesmo que a preocupação com esse evento é para mostrar à sociedade que tem espaço para cultura no desgoverno atual ou é apenas mais uma manobra da Caixa na corrida desesperada de campanha do atual presidente da República?

A esperança está em eleger Lula e, em seu governo, voltar ao diálogo contra a política de violência e do preconceito; é preciso lutar contra o extermínio de pessoas e ter a esperança de poder fantasiar, ver a arte respirar novamente, de ver o país ser feliz de novo.