CAIXA, um bem público na vida das pessoas.

Presidente Lula durante visita à Matriz da CAIXA, em 2006

Recordar é viver: os anos Lula na CAIXA, parte II

Grandes feitos do governo Lula, na reconstrução da CAIXA

 

Os resultados obtidos pela Caixa no período de 2003 a 2010, nos governos Lula, confirmam o acerto das definições estratégicas assumidas, à época. Os recursos movimentados na economia atingiram R$338 9,2%, em dezembro de 2010, o equivalente a 9,2% do PIB nacional. Convém destacar ainda o recorde no saldo das operações de crédito, que atingiu o seu maior volume histórico: R$ 175,8 bilhões.

Já o crédito às famílias mais do que triplicou, passando de pouco mais de R$ 14,2 bilhões para R$ 47,1 bilhões e o crédito às empresas aumentou mais de 9 vezes: de R$ 5,8 bilhões para R$ 55 bilhões. A gestão Lula na CAIXA praticamente dobrou o número de clientes, saindo de 28 milhões para 53 milhões de pessoas, em apenas 8 anos. Naquela época a gestão impulsionou a conta simplificada CAIXA Fácil, que saltou de 1,1 milhão para 10,7 milhões de contas abertas, uma histórica inclusão bancária.

Em 2008, houve uma grande crise econômica mundial. Na ocasião, a contribuição da CAIXA para o enfrentamento da crise mundial foi fundamental. O banco reduziu as taxas de juros e aumentou a oferta de crédito, agindo com outros bancos públicos no sentido anticíclico e auxiliando a atenuar o efeito do abalo em nosso país, em ação que se mostrou importante para a rápida retomada do crescimento.

A gestão à época também implantou um novo modelo de gestão com redefinição das filiais, aperfeiçoamento das rotinas e das estruturas de governança e racionalização geral de processos. O resultado foi maior eficácia e a implantação de uma estratégia de atuação clara do banco, consoante às melhores práticas do mercado. Esses avanços foram decisivos na consolidação da CAIXA como banco público, voltado para o desenvolvimento regional sustentável e ao bem-estar do cidadão brasileiro.

 

Exemplo de governança e gestão

A melhoria da governança da CAIXA, no governo Lula, foi indiscutível. A arquitetura organizacional assegurou equilíbrio das atribuições e responsabilidades, maior agilidade no processo de tomada de decisões e articulação da estrutura organizacional à estratégia.

A estratégia promoveu avanços nas políticas e diretrizes de gestão de pessoas, valorização das características regionais no atendimento às necessidades dos clientes e atuação da CAIXA como operadora, articuladora e integradora de políticas públicas. O Plano Estratégico foi elaborado de forma participativa, em sintonia com o Plano Plurianual do Governo Federal (PPA), com marcos claros de atuação empresarial até 2015.

Foi na gestão de Lula, na CAIXA que o banco se tornou presente em todo o país. O total de pontos de atendimento físicos mais que dobrou, passando de 16.202 em 2003 para 39.957 em 2010. Eram 6.941 unidades próprias entre agências, postos e salas de autoatendimento e 33.016 correspondentes bancários, incluindo 10.671 instalados em casas lotéricas e 22.345 correspondentes Caixa Aqui, que funcionam em estabelecimentos comerciais. Esta rede, conectada em tempo real com a CAIXA, leva serviços e produtos a locais de difícil acesso, onde não existem agências bancárias.

As loterias, além de oferecerem jogos e serviços bancários, protagonizaram importantes avanços tecnológicos. Entre 2003 e 2010, houve lançamento de novos produtos e modernização dos existentes, expansão da rede de vendas e otimização de processos tecnológicos e operacionais. Foram criados os jogos Lotofácil, Timemania e Mega da Virada, além do sorteio diário da Quina e das emissões regionais da Loteria Instantânea.

A arrecadação das Loterias passou de R$ 3,5 bilhões em 2003 para R$ 8,8 bilhões em 2010. Quase metade do total angariado com os jogos foi repassada para segmentos prioritários como educação, esporte, cultura, seguridade social, segurança pública, saúde e beneficiários do imposto de renda referente aos prêmios.

Com a implantação do novo modelo logístico e tecnológico do canal lotérico, concluído em 2006, a CAIXA assumiu a gestão integral do processo tecnológico e operacional das loterias federais, antes terceirizado. Foram instalados 25 mil terminais nas unidades lotéricas de 3.628 municípios, em substituição aos 22 mil equipamentos do modelo anterior e treinados 45 mil funcionários e proprietários de lotéricas.

As mudanças possibilitaram aumento da capa­cidade de atendimento e agilidade no registro de apostas e na implantação de novos produtos. O domínio da inteligência da operação permitiu sig­nificativo ganho de escala, com o modelo on-line real-time servindo de base para mudanças no pa­gamento de benefícios sociais do governo federal e expansão da rede de vendas. além de concretizar a independência tecnológica das loterias federais.

Também na gestão de Lula, na CAIXA, houve uma grande renovação do parque de computadores de grande porte, com aquisição de tecnologia de última geração, aumentando em quase 50% a capacidade de processamento dos sistemas corporativos. Na época, o banco também adquiriu novas tecnologias para armazenamento de dados e informações para suportar as demandas crescentes de processamento de dados para garantir um bom atendimento à população. Foi essa modernização tecnológica que constituiu uma base sólida para o aumento das operações de crédito da instituição.