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Um mês depois…

Por Antenor Fischer

UM MÊS DEPOIS
Daniella Marques assumiu a presidência da Caixa, há um mês (05/07). No ato da posse, ela prometeu dedicar o primeiro dos seis meses que ficará no comando da Caixa à apuração das denúncias de assédio moral e sexual apresentadas contra seus antecessor.
Daniella afirmou que as denúncias seriam apuradas com rigor e as punições necessárias levadas a cabo e que a primeira decisão fora afastar pessoas envolvidas nas investigações.
Passado o mês, o que temos de concreto, sobre os crimes cometidos pelo Pedrinho “do Bolsonaro” Guimarães? O que de mais significativo ocorreu no período, envolvendo a Caixa, foram as seguintes notícias:
1) “Diretor da Caixa é encontrado morto no edifício-sede do banco, em Brasília” (20/07/2022);
2) “Executivos ligados a Pedro Guimarães irão comandar subsidiárias da Caixa” (22/07/2022);
3) “MPT transforma em inquérito civil apuração preliminar sobre denúncias contra Pedro Guimarães” (26/07/2022); e
4) “MPT decreta sigilo em investigações de assédio na Caixa” (28/07/2022).

Em 26/07, o Ministério Público do Trabalho, no DF, transformou em inquérito civil a apuração preliminar sobre as denúncias de assédio sexual e deu um prazo de dez diz para a Caixa se manifestar sobre o resultado preliminar das apurações internas.

Ah, e no dia 03/08/2022, uma notícia (“Casos de assédio na Caixa explodem sob Pedro Guimarães”) deu conta de que os relatos de assédio moral e sexual tiveram alta vertiginosa na Caixa a partir da posse do amigo de Bolsonaro, em 2019. Segundo dados do banco, em 2015 houve 69 acusações de assédio moral e nenhum de conotação sexual. Em 2022, os números foram 177 e 77, respectivamente.