Da Redação
Em mais uma importante ação na defesa e discussão de um novo projeto que restaure o papel da Caixa no desenvolvimento do país, representantes do Comitê Popular de Luta e Defesa da Caixa reuniram-se esta semana com o presidente Lula, que esteve de passagem por Brasília.
Durante a conversa, representantes do grupo relataram à Lula a situação atual de desmantelamento do banco, bem como os reflexos do abalo que a instituição ainda sente com a divulgação dos escândalos de assédio sexual e moral denunciados recentemente e amplamente divulgados na mídia. O Comitê entregou uma carta aos pré-candidatos Lula e Alckmin destacando as ações já realizadas e a importância da reconstrução da Caixa, a partir de 2023.
Na ocasião, o grupo também reforçou que segue firme na cobrança da apuração exemplar dos crimes supostamente cometidos pela gestão do banco no governo Boisonaro, bem como na garantia de acolhimento e proteção das vítimas. O Comitê está programando uma série de atos públicos, com foco na mobilização dos empregados e das autoridades, para impedir que o episódio caia no esquecimento e que ocorra a responsabilização de todos os envolvidos.
Defesa da Caixa 100% pública – na terça-feira, o grupo também marcou presença no ato público que o presidente e aliados realizaram na capital federal e que mobilizou milhares de pessoas. Durante o evento, o Comitê denunciou o crime de assédio e as condições de sucateamento do banco, bem como defendeu a importância da Caixa 100% pública.
Em seu discurso, Lula ressaltou a importância e a necessidade de resgate dos bancos públicos. Ele fez questão de dar o recado para os “banqueiros da Faria Lima” e sobre qual o papel dos bancos públicos no seu novo governo: serão fortalecidos para contribuir para a reconstrução e a retomada do desenvolvimento do nosso país!
O presidente também fez menção específica à CAIXA e garantiu que em seu governo não haverá tolerância para a prática de assédio e fortalecerá o respeito às pessoas. Ele ainda garantiu espaço de destaque à CAIXA e aos bancos públicos no acesso ao crédito pelas camadas populares e no financiamento da casa própria.