Da redação
A coluna Radar, da revista Veja, publicou hoje notícia que mostra mais uma das maluquices malucas da “gestão do Excel”, que já foi tarde.
Segundo a nota “dados da Caixa Econômica Federal enviados ao Congresso mostram que Pedro Guimarães realizou 102 viagens pelo Programa Caixa Mais Brasil. Os dados do sistema são incompletos, pois o número total de agendas do programa pelo país foi de 147 viagens”. O gasto total com estrutura de segurança e transporte chega a 10 milhões de reais.
A revelação dos gastos com viagens de Pedro Guimarães, sob o disfarce de um programa de gestão, reforça que sua passagem pela Caixa foi caracterizada pelo personalismo e pela busca da realização de projetos pessoais, em descumprimento aos princípios elementares da administração pública. Estas viagens, custeadas pelo erário na figura do banco público, comparadas com a exposição de Pedro Guimarães nas redes sociais, inclusive de Jair Bolsonaro, bem como as denúncias de assédio sexual, apontam para mais uma frente de desmandos que precisam ser apurados.
As dezenas de denúncias de assédio sexual e moral apontam para episódios que ocorreram nas aludidas viagens, situação em que parecia haver uma organização prévia para orquestrar momentos de constrangimento e de ataque do ex-presidente às vítimas. Uma investigação mais minuciosa poderá confirmar se, além de se utilizar do cargo para concretizar o assédio por meio da relação de poder, este senhor também torrou os recursos da Caixa na consecução de seus medonhos objetivos.
É triste constatar que ainda não chegamos ao fundo do poço.
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