O Comitê Popular de Luta e Defesa da Caixa recebeu com estarrecimento e repugnância os graves fatos divulgados hoje (28) pelo portal Metrópoles e com ampla repercussão, relativos à repetidas condutas de assédio sexual e moral do presidente da Caixa contra empregadas da instituição. Ciente da gravidade dos fatos o Comitê se solidariza com as empregadas vítimas dessa prática inaceitável e doentia e as parabeniza pela coragem de denunciar os fatos, que seguem em investigação pelo Ministério Público.
É imperativo que os órgãos de controle interno e externos da Caixa, bem como a Justiça, não se omitam e apurem os fatos com rigor, isenção e prestem proteção às empregadas envolvidas. Se confirmado, o triste episódio se soma a vários outros já conhecidos, públicos e notórios. São marcas de um governo e gestão da Caixa autoritários e misóginos e que tratam a coisa pública, inclusive o servidor público, como propriedade sua.
Buscam mascarar tais práticas com o discurso falso e elitista de “meritocracia”, em contraposição ao adoecimento dos empregados. Mas os trabalhadores da Caixa, bem como seus familiares, tem consciência histórica e sabem separar o joio do trigo.
Nunca, em 161 anos de existência, os empregados e a Caixa foram tão atacados e humilhados.
Comitê Popular de Luta e Defesa da Caixa
“Não se mede coragem em tempos de paz” (Emicida)
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